segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MATÉRIA DO CORREIO BRAZILIENSE - Publicação: 02/08/2010 09:03

Fúria no trânsito atinge diretamente motociclistasLevantamento do Correio revela casos trágicos, que provocaram mortes e lesões corporais



Renata Mariz
Vinicius Sassine
Click no Link abaixo para ler reportagem

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MAIS UM "DOUTOR" EM TRÂNSITO - AJA PACIÊNCIA COM ESTES POLÍTICOS


PROJETO DE LEI Nº , DE 2010
(Do Sr. José Chaves)
Acrescenta dispositivo ao art. 105
da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o
Código de Trânsito Brasileiro, para incluir
equipamento obrigatório para os veículos
que especifica.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Esta Lei acrescenta dispositivo ao art. 105 da
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro, para incluir dispositivo limitador de velocidade entre os
equipamentos obrigatórios das motocicletas, motonetas e ciclomotores.
Art. 2º O art. 105 da Lei nº 9.503, de 1997, que institui
o Código de Trânsito Brasileiro, passa a vigorar acrescido do seguinte
inciso VIII:
“Art.105..................................................................
................................................................................
VIII – para as motocicletas, motonetas e
ciclomotores, dispositivo que limita a velocidade em
60 km/h, nos termos de regulamentação do
CONTRAN.” (NR)
Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e
oitenta dias de sua publicação oficial.
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Justificação
Até pouco tempo atrás, a motocicleta era considerada
um veículo supérfluo e despertava o interesse apenas daqueles que
desejavam usá-la como veículo de lazer. Mas as condições de trânsito
mudaram e a cultura da população também. Hoje, principalmente nas
grandes cidades, o veículo de duas rodas vem ganhando destaque, em razão
de oferecer maior mobilidade em um trânsito cada vez mais congestionado.
A prova disso é que o mercado de motocicletas,
motonetas e ciclomotores está em franca expansão no Brasil, com índices
elevados de crescimento a cada ano. Para se ter uma idéia, no ano 2000 as
motocicletas, as motonetas e os ciclomotores representavam perto de 13%
da frota de veículos nacionais. Hoje, esse percentual praticamente dobrou.
Esses veículos representam cerca de 25% dos automotores que transitam
em nossas ruas.
Se por um lado o aumento melhorou a vida de muita
gente, por outro lado, representou um aumento significativo do número de
acidentes. Segundo estudo divulgado pela Confederação Nacional dos
Municípios, “acidentes envolvendo motos estão aumentando a cada ano,
pulando de 9% do total de acidentes em 2000 para 22% dos acidentes em
2007. Esse dado reflete um grande aumento da frota de motos nas ruas do
país, somado à irresponsabilidade dos motociclistas no trânsito e às brandas
leis que vigoram no Brasil”.
Como se não bastasse o número assustador de
acidentes envolvendo motociclistas, dados de 2001, do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, com relação à severidade das
colisões com esse tipo de veículo, apontam um resultado alarmante: de
cada 100 acidentes relacionando automóveis, 7 têm vítimas, de cada 100
acidentes envolvendo motocicletas, 71 têm vítimas.
Outro aspecto da questão, também abordado no estudo
do IPEA, dá conta de que os acidentes de trânsito que envolvem
motocicletas custam ao Brasil algo em torno de R$ 685 milhões por ano.
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Esses números revelam a gravidade do problema,
gerado, em grande parte, pela velocidade desenvolvida por esses veículos,
que coloca os seu condutores em situação de risco permanente. Como a
frota de veículos de duas rodas não para de crescer, o problema tende a
agravar-se, vitimando milhares de cidadãos a cada ano, principalmente
jovens, que utilizam a motocicleta como meio de transporte.
Portanto, soluções urgentes precisam ser adotadas, e
uma política pública específica que julgamos trazer resultados imediatos é a
proibição do tráfego de motocicletas em velocidade superior a 60 km/h.
Essa medida é, em nosso entender, extremamente necessária, porque
privilegia a vida dos motociclistas, em detrimento da agilidade no
deslocamento das pessoas.
Desse modo, por tratar-se de uma proposição que
aponta uma solução eficaz para reduzir o alarmante número de acidentes de
trânsito com motocicletas, motonetas e ciclomotores, que ocorre no
território brasileiro todos os anos, esperamos contar com o apoio dos
nobres colegas Parlamentares para a sua aprovação.
Sala das Sessões, em 07 de julho de 2010.
Deputado JOSÉ CHAVES(PTB/PE)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PORTAL MOTO ATACAMA

http://www.portalmotoatacama.com.br/exped.asp?caminho=bolivia



Expedição Bolívia - Salar de Uyuni


Siga o passo a passo da expedição do quarteto de amigos, liderada pelo motociclista Ricardo Atacama (Click no Link acima) até a belíssima região do Salar de Uyuni.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vida Boa de Motociclista

Moto Capital VII - Jul 2010

Moto Capital VII - Jul 2010

Goianésia - GO 2009

Saída Goianésia-GO 2009

Acampando-Goianésia-GO 2009

OS ACIDENTES COM MOTOCICLETAS




Nestes últimos tempos as autoridades disseram e continuam a dizer muitas besteiras, barbaridades e idiotices sobre acidentes envolvendo motocicletas. Chegou ao ponto em que um alto funcionário do DENATRAN, que não lembro do nome agora, ao dar uma entrevista na TV, rádio e jornais, disse o seguinte: "É de suma importância a colocação dos adesivos nos capacetes para que o motoqueiro fique visível. Os adesivos deverão ser colocados na parte de trás, nas laterais e na parte frontal do capacete". Estes caras que fizeram a tal Resolução 203 provaram que não sabem do que falam. Adesivo na frente para quê? Grande parte dos capacetes produzidos hoje são pintados e/ou possuem detalhes feitos com tintas reflexíveis. E tem mais, já há algum tempo, os motociclistas são obrigados a pilotarem com o farol ligado, (ótima resolução) durante o dia. Pergunta: alguém consegue ver adesivo ou qualquer coisa na parte frontal do capacete além do farol da motocicleta, seja de dia ou à noite? Claro que não! Coisa mais idiota. Todo motociclista é obrigado a usar viseira nos capacetes, ou óculos adequados! Concordo plenamente. Mas por falta de detalhamento da tal Resolução 203, já vi agentes de trânsitos multarem motociclistas parados em farol de trânsito (semáforos), por estar com a viseira aberta. Meu Deus do céu! Realmente as ditas autoridades de trânsito não sabem o que fazem. Vejamos os motivos: o capacete fechado seja qual for, do mais barato ao mais caro, com alta tecnologia ou não, em baixa velocidade ou parado, embaçam as viseiras, dificultando a visão. Se chover, pior ainda, o motociclista fica quase cego, tem que abrir a viseira para não embaçar. Que o digam os pilotos da Fórmula 1, que têm os mais modernos capacetes. Quando eles diminuem a velocidade tanto no seco e como na chuva, abrem a viseira, porque embaça, ficam cegos. Mas pela Resolução 203, isto não pode ser feito, é passível de multa. Mesmo nos veículos de quatro rodas, quando está chovendo, tem que abrir o vidro do carro ou ligar o ar condicionado, senão os vidros embaçam, atrapalhando a visão do motorista. Imaginem um capacete sem refrigeração na chuva, além do calor infernal a viseira vai embaçar. Temos que respeitar esta resolução neste item? Claro que não! Se o motociclista diminuir a velocidade abaixo de 20 Km/h a viseira começa a embaçar. Se estiver frio ou chovendo, piora mais ainda. Aí, estes caras do governo, vão para a imprensa falar besteiras. Quando vejo o título dos caras (Doutor em Acidentes de Trânsito, Especialista em Acidentes com Motocicletas, especialista disto e daquilo) vejo que nunca colocaram a bunda em uma motocicleta! Não têm noção nenhuma de como age uma moto no trânsito, ou como fica o capacete nestas condições. De como é a reação da moto numa emergência. Prova disto são as faixas de pedestre e centrais, ou qualquer outra sinalização horizontal. São verdadeiras armadilhas para qualquer veículo que precisa frear numa emergência. O material usado nas faixas de sinalização horizontal das vias e estradas é altamente escorregadio. Foi aprovado pelas ditas autoridades, doutores e professores em trânsito. É como se uma pessoa escolhesse um médico para uma cirurgia de coração somente pelos seus títulos, sem nunca ter feito uma cirurgia, conhecimento só na teoria. Quem faz este tipo de escolha? Só nossos governantes. Colocam pessoas com muitos títulos e nenhuma experiência, legislando e falando besteiras, em assuntos que só conhecem por teorias de livros, vídeos, estatísticas, conhecimento de sala de aula.


Têm sim, muitos motociclistas irresponsáveis por aí, mas há muito mais motoristas assassinos em veículos de quatro ou mais rodas. Os motociclistas em vez de matarem são mortos. Parem de tratar os motociclistas como marginais, eles não são o problema, são a solução hoje e para o futuro do trânsito brasileiro. Já existem muitas leis e resoluções sobre trânsito no Brasil, o que falta é fiscalização e competência das autoridades. Porque não modificam a lei no que se refere a pilotar ou dirigir bêbado. Neste caso tem que ser dolo, caçar definitivamente o direito de pilotar ou dirigir. A grande maioria dos motociclistas são a favor das leis de trânsito, das normas de segurança. Claro que das inteligentes e úteis, afinal, são nossas vidas que estão em jogo. Agora, por favor, parem de falar e agir como idiotas. Procurem realmente pessoas ou entidades que têm experiência em pilotagem, conhecimento em acidentes com motocicletas, para ajudar a elaborar as normas, resoluções e leis de trânsito. Sem essa de governadores, ministros, prefeitos, e sei lá quem mais, que nunca pilotou uma motocicleta, aumentar o coro do besteirol. Sabe-se com quais intenções! O número de acidentes envolvendo motociclistas aumentou sim, por culpa dos próprios motociclistas, por culpa das autoridades que não cuidam das vias de trânsito, por culpa dos motoristas irresponsáveis, e principalmente, pelo aumento do número de motocicletas nas ruas. Conforme estimativas do DENATRAN somos mais de cinco milhões de motocicletas cadastradas circulando pelo país. Qual será realmente o motivo de tanta preocupação? Quando políticos e autoridades começam a se envolver muito, tem coisa aí! Lembram-se dos quites de primeiros-socorros para os veículos? Se neste país, a grande maioria dos políticos e autoridades não estivessem envolvidos em falcatruas, malandragens e outras coisas mais, até que acreditaria nas boas intenções destes caras!