O GRUPO
Köche/Eliane: NX 400 Rene: XRE-300 Naor: NX 400
O PLANEJAMENTO (elaborado pelo Köche )
Köche/Eliane: NX 400 Rene: XRE-300 Naor: NX 400
O PLANEJAMENTO (elaborado pelo Köche )
Dia
05 Outubro de 2017
Recepção
ao Rene, que veio de Limeira/SP e confraternização noturna.
O ASFALTO
Dia 06 Out
Partida as sete da manhã de A. Claras/DF para reunião com Köche e esposa em Brazlândia, chegada em Gurupi para pernoite em torno de 18:30.
Dia 06 Out
Partida as sete da manhã de A. Claras/DF para reunião com Köche e esposa em Brazlândia, chegada em Gurupi para pernoite em torno de 18:30.
Em Tocantins
Trajeto
ótimo com paradas a cada 80/100 km, Köche e esposa liderando o trio. Pelo
crepúsculo chegamos a Porangatu.
Dia
07 Out
Partida logo depois das sete e trinta. Estradas boas, pouco movimento.
Chegada em Xambioá/TO, local de muita história, já noite. Hotelzinho simples, o primeiro encontrado. Chuveiro frio com água quente do sol e wifi de primeiro mundo.
Jantar com muito peixe no restaurante do Edmundo.
Partida logo depois das sete e trinta. Estradas boas, pouco movimento.
Chegada em Xambioá/TO, local de muita história, já noite. Hotelzinho simples, o primeiro encontrado. Chuveiro frio com água quente do sol e wifi de primeiro mundo.
Jantar com muito peixe no restaurante do Edmundo.
A POEIRA
Dia 08 Out
Saída bem cedo para cruzar, de balsa, o rio Xingu.
Dia 08 Out
Saída bem cedo para cruzar, de balsa, o rio Xingu.
Prosseguimos
por asfalto até depois de Marabá/PA, quando a encrenca, digo aventura começou.
Muito pó, pontes precárias de madeira, as motos saltando nas
"costelas" da estrada.
Em torno de 15:30 chegamos a Novo Departamento, onde o Rene
foi entrevistado por jovens locais.
Pernoite em Pacajá/PA, onde acontecia uma festa com rodeio e
tivemos alguma dificuldade para encontrar hotel.
09Out
Saída pela manhã, estradas igualmente difíceis.
Lá pelas tantas, derrapei no pó e um belo tombo, espelhos quebrados e tornozelo torcido.
Após alguns km o piso ficou mais firme e deu para rodar entre 60 e 70 km/h.
Saída pela manhã, estradas igualmente difíceis.
Lá pelas tantas, derrapei no pó e um belo tombo, espelhos quebrados e tornozelo torcido.
Após alguns km o piso ficou mais firme e deu para rodar entre 60 e 70 km/h.
Após
79 km o velocímetro parou: prossegui sem espelho e velocímetro, no máximo em
terceira marcha.
Köche (com garupa) e Rene me deixaram ir na frente e foram bem.
Chegada em Uruará, para pernoite, com pit stop para comprar espelhos e religar o cabo do velocímetro. Noite embalada pelo cheiro da gasolina extra do Rene que vazou.
Köche (com garupa) e Rene me deixaram ir na frente e foram bem.
Chegada em Uruará, para pernoite, com pit stop para comprar espelhos e religar o cabo do velocímetro. Noite embalada pelo cheiro da gasolina extra do Rene que vazou.
Pé esquerdo muito inchado e doendo, tornando a pilotagem
impossível para o trecho até Rurópolis. Noite ruim, preocupado com os
próximos 180 km de piso de terra.
A LAMA
10 Out
Dia previsto para chegar em Alter do Chão, distante 550 km.
A noite choveu forte, decidi fretar uma F-350, conduzida pelo Gustavo, para me levar à Rurópolis. Os amigos resolveram prosseguir de moto. O pó virou um lamaçal, onde carreta anda de lado! O barro adere ao pneu, travando no para lamas.
A LAMA
10 Out
Dia previsto para chegar em Alter do Chão, distante 550 km.
A noite choveu forte, decidi fretar uma F-350, conduzida pelo Gustavo, para me levar à Rurópolis. Os amigos resolveram prosseguir de moto. O pó virou um lamaçal, onde carreta anda de lado! O barro adere ao pneu, travando no para lamas.
Mais dois km o Köche, duas quedas, também embarcou no
caminhão.
Os locais caiam com as Pop! Só moto trail, com pneu
borrachudo ou corrente passaria! Pobres caminhoneiros, abandonados à própria
sorte por essa escumalha de políticos ladrões que temos!
De F-350 chegamos a Rurópolis as 16 horas e desembarcamos
dispostos a rodar os 260 km até Alter, porém uma das motos apresentou problemas
e resolvemos pernoitar. Aproveitamos
para trocar óleo, filtros e regular correntes.
Hotel
em Rurópolis
O 8
O PARAÍSO
Dias 11
Dias 11
260
km de bom asfalto de Rurópolis até Alter do Chão, com direito a wifi em plena
transamazônica.
Rene e Köche deram um primeiro mergulho enquanto esperávamos
o pirarucu e o tucunaré.
Alter do Chão, lugar paradisíaco, nos hospedamos na Pousada
Coração Verde, onde o Sr Haroldo e sua filha Aurineide nos deram atendimento
gentil e amigo.
As fotos do lugar falam por si. Dia 12, mesmo sendo feriado
o pequeno comércio funcionou.
Lavamos as motos, que estavam cobertas de pó. A Pousada nos apresentou uma
senhora que lavou nossas roupas que estavam imundas de pó e lama.
Perdi alguns passeios para recuperar o pé esquerdo.
Almoço
na Casa do Saulo
Comidas
típicas, excelente sorvete, peixes, um paraíso para quem completara quase 2500
km de moto.
O BARCO
15Out
De comum acordo resolvemos prosseguir até Belém de barco, cobram 350 reais por moto e 600 por camarote para duas pessoas, bilhetes comprados na própria pousada em Alter.
15Out
De comum acordo resolvemos prosseguir até Belém de barco, cobram 350 reais por moto e 600 por camarote para duas pessoas, bilhetes comprados na própria pousada em Alter.
Saída de Alter do Chão.
EM
Santarém, após 30 km de asfalto, nos hospedamos na orla fluvial.
16
Out
Logo após o café tocamos para o porto, para localizar o Anne Karoline.
Logo após o café tocamos para o porto, para localizar o Anne Karoline.
Muito
arroz sendo descarregado, o barco levantou com duas horas de atraso. Viagem
interessante para quem nunca fez. Para os locais deve ser tediosa, dormem quase
o tempo todo. No nosso convés há uma lanchonete bem precária e uma cozinha que
fornece quentinhas por quinze reais, além de um bebedouro com água gelada.
No convés superior há uma área livre muito agradável na
popa, onde passamos bom tempo conversando.
O "camarote" para duas pessoas é minúsculo, tem ar
condicionado, banheiro com pia, vaso sanitário e chuveiro à conta gotas.
17 Out
Parada de madrugada em um atracadouro modesto, que soube ser a localidade chamada Prainha. Acordei às seis da manhã com o barco parado em Almeirim. Ao meio dia parada em Gurupá.
Parada de madrugada em um atracadouro modesto, que soube ser a localidade chamada Prainha. Acordei às seis da manhã com o barco parado em Almeirim. Ao meio dia parada em Gurupá.
Gurupá.
Em torno das 15 horas um pequeno barco a motor abordou
o nosso: vendedores de camarão salgado, frutas e açaí.
São roupas, brinquedos, comida: doações de pobres para outros mais pobres ainda!
Entramos no Estreito de Breves. Mais pequenas comunidades ribeirinhas,
barquinhos e vendedores.
Vista
noturna de Breves, Ilha de Marajó.
Pela manhã caiu uma chuva torrencial, que durou pouco mas lavou boa parte do convés e incomodou o pessoal das redes.
A Belém - Brasília
18Out
Vento muito forte pela manhã, dificultando o deslocamento dentro do barco.
Depois o tempo melhorou e pudemos observar as casas dos ribeirinhos, o tráfego de chatas
Uma
colônia de pescadores (Barcarena).18Out
Vento muito forte pela manhã, dificultando o deslocamento dentro do barco.
Depois o tempo melhorou e pudemos observar as casas dos ribeirinhos, o tráfego de chatas
Em torno do meio dia aportamos em Belém. Estrutura portuária precaríssima: mais de duas horas e muito stress para desembarcar as motos: "custo Brasil”.
Elson e Calderaro, nos aguardavam no Porto de Belém.
Cruzamos
o centro de Belém com trânsito pesado e rodamos até São Miguel do Guamá para
pernoitar: vento forte e chuva na chegada já anoitecendo.19Out
Desde Belém aminha moto apresentou cortes de combustível, ficando em risco quando das ultrapassagens. Insisti até Paragominas, mas a situação só foi piorando. Liberei o amigo Köche e esposa e procurei a oficina da Honda.
Atendimento excelente, limpeza de carburador, 67 reais:
fim do problema.
Toquei até Estreito: churrasquinho, banco,
farmácia e cama.Hotel Classic em Estreito.
20 Out
Trecho entre Estreito e Wanderlândia com asfalto ruim: moto "quicando nas "costelinhas”. Coffee break em Colinas do Tocantins.
Muito vento lateral até o posto Tabocão!
Trecho entre Estreito e Wanderlândia com asfalto ruim: moto "quicando nas "costelinhas”. Coffee break em Colinas do Tocantins.
Muito vento lateral até o posto Tabocão!
Um
olho no frango, outro no gato! Toquei até Alvorada, onde pernoitei.
Últimos 70 km com asfalto ruim, tive que sair pro acostamento forçado por um
ônibus. Lanche bom e pernoite no Hotel Cristal.
21 Out
Alvorada as cinco e quarenta e cinco, e tome estrada. 240 km até Uruaçu, duas horas e meia depois, quando me livrei da Belém - Brasília e seus caminhões.
21 Out
Alvorada as cinco e quarenta e cinco, e tome estrada. 240 km até Uruaçu, duas horas e meia depois, quando me livrei da Belém - Brasília e seus caminhões.
Aí
foi só alegria, asfalto bom, estrada vazia. Regulagem de corrente em Padre
Bernardo.
Chegada
em casa as 13:53.Há que se acrescentar 180 km de caminhão e mais cerca de 700 de barco pelo Tapajós!
A EXECUÇÃO
O mapa mostra o nosso trajeto, incluindo o trecho de cerca
de 700 km feito de barco, entre Santarém e Belém.
Ao finalizarmos, nosso companheiro Rene prosseguiu até o
Oiapoque.
Texto: Naor Seixas Monte
Fotos: Naor, Koche e Renê